Impossível nos imaginar sem a nossa lua, mas será que ela é realmente imprescindível para nós? veja a resposta neste documentário da BBC que fala a respeito do assunto.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
Como será o fim do mundo para a Ciência?

1.
O
sol vai “fritar” a terra
Difícil
acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra
como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade
evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um
planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é
que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em
1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do
Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em
hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5
bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso,
aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um
fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá
Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”,
explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho.
Depois
de se expandir, em um processo que pode até “engolir” a Terra – ou mandá-la
para órbita mais afastada -, o Sol vai queimar suas reservas de hélio e vai
perder massa e tamanho, até se resfriar e se reduzir ao que é chamado de Anã
Branca – daqui a 7,5 bilhões de anos. O que houver sobrado da Terra (se houver)
em nada lembrará o que vemos hoje – o que terá pouca importância, já que a
humanidade terá se extinguido muito antes.
2.
Choque
de meteoro: possibilidade real.
Quem já
assistiu a Armageddon, um clássico moderno dos filmes de catástrofe, já deve
ter se perguntado se existe mesmo a possibilidade de um meteoro atingir a Terra
e acabar com a vida por aqui. E a resposta para essa pergunta é sim.
"Existe a possibilidade de um meteoroide (corpo pequeno fora da Terra) ou
asteroide (corpo maior) se chocar com a Terra a qualquer hora", afirma o
professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. A maior prova de que esse perigo
existe é que um evento parecido já aconteceu na historia de nosso planeta: os
dinossauros foram extintos por razões evolucionárias, mas sim devido ao impacto
de um asteroide com a Terra, que fez estrago comparável ao de bilhões de bombas
atômicas. Objetos menores já atingiram a Terra recentemente, como o caso que
aconteceu na Sibéria em 1908 – um cometa, ou possivelmente um asteroide, caiu
na região e gerou destruição em uma área de 2 mil km2. A Nasa afirma que pode
avisar com antecedência quando uma
dessas ameaças estiver no nosso caminho, mas Oliveira Filho tem dúvidas.
"Nem a Nasa, nem qualquer outra instituição conhece todos os meteoroides e
asteroides que orbitam o Sistema Solar e, portanto, não podem saber com
antecedência grande se um vai colidir com a Terra. Somente os muito grandes já
são conhecidos, e em alguns anos começará um mapeamento de todos os maiores que
100 m. Se um for detectado com muita antecedência, será possível enviar uma
nave para tentar deslocar sua órbita um pouco. Com antecedência, um pequeno
desvio é suficiente", diz.
3.
Radiação
fatal: a ameaça dos raios gama
Estrelas
maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova,
que gera um grande e rápido movimento de partículas em grandes campos
magnéticos. A colisão dessas partículas com outras matérias cria os raios gama
- a mais enérgica forma da luz conhecida. Como existem estrelas que podem dar
origem aos raios gama na nossa região da galáxia, nada impede que essa
poderosíssima radiação atinja a Terra e extermine a vida por aqui. “É possível
que esses raios atinjam a Terra e não há nada a fazer”, diz o professor de
astronomia Kepler Oliveira Filho. Mas não há grande motivo para medo. O
professor explica que não conhecemos nenhuma estrela que tenha o eixo apontado
para nós e que esteja perto o suficiente para que isto aconteça nas próximas
centenas de anos
4.
Um
buraco negro pode engolir nosso planeta?
Em 2010,
o telescópio Hubble mostrou que o buraco negro supermassivo SMBH está deslocado
do centro de sua galáxia, conhecida como M87. Foi o que bastou para muita gente
acreditar que ele pode chegar até nós – e engolir a Terra. Buracos negros são
regiões do espaço que possuem um campo gravitacional tão forte que atraem tudo
o que está ao redor, até mesmo a luz – é como se uma estrela se tornasse tão
grande que não suportasse o próprio peso e sua massa entrasse em colapso, se
concentrando em um pequeno ponto. Apesar de os buracos negros possivelmente
terem capacidade de deslocamento dentro do universo, o professor de Kepler
Oliveira Filho não acredita que isso possa ameaçar a Terra. “Os buracos negros
têm atração gravitacional e, portanto, desviam as órbitas de asteróides e
planetas. E também podem ser detectados bem distantes", diz. Os
aficionados por conspirações de plantão discordam...
5.
Poeira
no espaço bloqueia a luz do sol
O
Cinturão de Kuiper é uma área que se estende desde a órbita de Netuno, a 30 UA
do Sol até 50 UA do Sol – cada Unidade Astrônômica (UA), equivale à distância
média entre a Terra e o Sol, 150 milhões de quilômetros. Ele consiste de
pequenos objetos remanescentes da formação do sistema solar. Enquanto cinturões
de asteróides são compostos primordialmente de rochas e metais, o cinturão de
Kuiper é formado em sua maioria por elementos voláteis congelados, como metano,
amonia e água. Esses corpos celestes podem colidir entre si, e um objeto
deslocado poderia vir na nossa direção. O professor de astronomia Oliveira
Filho explica que isso levaria algumas centenas de anos para acontecer (se
acontecesse), então teríamos tempo suficiente para fazer alguma coisa. Outro
problema, porém, é que especula-se esses objetos e a poeira causada por
colisões entre eles poderiam ser atraídos pelo Sol e entrariam em sua órbita,
bloqueando a luz e o calor de outros planetas. Mas o professor é taxativo
quanto a essa possibilidade: "Não é verdade".
6.
Explosão
em cadeia: energia incomensurável
Quer
tirar um cientista do sério? Diga para ele que o LHC, o Grande Colisor de
Hádrons, é uma "máquina do fim do mundo". Até mesmo Brian Cox,
possivelmente o físico mais popular do Reino Unido na atualidade, apresentador
de séries sobre ciência no canal público BBC, perdeu a paciência e saiu
soltando palavrões sobre quem diz que os experimentos com as micropartículas
são uma ameaça. Para os leigos aterrorizados com a possibilidade de um colapso
do vácuo quântico, em que uma terrível reação em cadeia liberaria uma
quantidade de energia incomensurável, capaz de destruir não só a Terra como até
mesmo o Sistema Solar, o professor Kepler Oliveira coloca os fatos sob
perspectiva. "A energia das partículas que estamos estudando é desprezível
comparada com qualquer colisão de dois automóveis que vemos todos os dias",
diz.
Erro na data do fim do mundo
Para
Orlando Casares, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do
México (INAH), o "fim do mundo" é resultado de um erro histórico de
interpretação. Casares que foi curador de uma mostra que tentava mostrar o
erro, diz em entrevista de 2011 que os maias não tinham uma concepção de fim do
mundo, mas sim de ciclos.
Casares
explica o complicado funcionamento do calendário maia - que contava, inclusive,
dois anos. Para o especialista, o problema não está na arqueologia, mas em
erros, "propositais ou não", de interpretação de objetos achados.
O
prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação,
segundo revela o conteúdo da exposição. O arqueólogo explicou que a base da
medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.
Eles se
baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e
assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final. "Para os maias
não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou
Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba,
começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os
fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".
Para não
deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de
medição temporal desta civilização. "Um ano dos maias se dividia em duas
partes: um calendário chamado ''Haab'' que falava das atividades cotidianas,
agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o
''Tzolkin'', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou
Casares.
A
mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta
forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar
outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o
religioso do cotidiano".
Ambos os
calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o
tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.
Para
calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades
de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144
mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era
e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.
Com esta
explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a
previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros,
"propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta
civilização.
De fato,
uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz
referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à
vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se
sabe com que intenção.
A mostra
exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de
Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas
cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.
Para a diretora do
Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a
civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no
continente. "Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o
de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção
de arte e documentáriosábado, 20 de abril de 2013
Supermateriais: Física quântica diante dos seus olhos
A física
quântica contém mistérios capazes de surpreender até mesmo as mentes mais
criativas. Imagine você um líquido capaz de desafiar a gravidade e subir pelas
laterais do recipiente que o contém, escapando logo em seguida. Ou então um
disco de metal que simplesmente fica parado no ar, no eixo que você escolher.
Está
duvidando? Pois então, assista ao vídeo abaixo. Podemos esperar dois minutos
antes de encher a sua cabeça com a explicação de fenômenos incríveis, que
parecem ter saído de mundos inventados por escritores doidões e pintores
surrealistas.
Supercondutores: solução para a crise de energia?
Ao serem
resfriados a uma temperatura perto de zero absoluto (-273,15 ºC), muitos metais
perdem sua resistência à eletricidade de maneira drástica, transformando-se em
supercondutores. Cabos comuns, responsáveis por conduzir a eletricidade dos
geradores até as nossas casas, acabam perdendo cerca de 10 por cento da energia
em forma de calor, por causa de sua resistência. Já os supercondutores não
perdem energia alguma.
Como se
não bastasse, esses materiais geram um campo magnético muito forte e, não por
acaso, são usados na construção do Grande Colisor de Hádrons (LHC)
para conduzir as partículas por um caminho específico e, também, auxiliar na
detecção de eventos causados por uma colisão.
Além
disso, há também a possibilidade de supercondutores armazenarem grandes
quantidades de energia. Isso poderia ser usado, por exemplo, em conjunto com
recursos renováveis. Como a produção de energia eólica, solar e hidráulica é um
bocado imprevisível, esses supercondutores poderiam guardar a quantidade extra
produzida quando a demanda fosse baixa. Assim, o problema de energia do mundo
poderia ser resolvido.
Descobertos
em 1911, esses metais gelados também possuem outra característica
impressionante: o efeito de flutuação demonstrado no vídeo acima. Basta soltar
um supercondutor sobre um ímã para que ele fique parado no ar. Isso acontece
porque o campo magnético do ímã acaba fazendo com que o supercondutor
também crie o seu próprio campo. A repulsão mútua entre eles faz, então, com
que o supercondutor paire sobre o ímã.
Isso
poderia ser usado, por exemplo, em sistemas de transporte: um trem flutuando
sobre os trilhos não teria atrito e, portanto, se deslocaria a uma velocidade
muito alta. Já existem trens experimentais no Japão e na China que se
beneficiam dessa tecnologia. Entretanto, os tais maglev, como são conhecidos os trens, não usam metal como
supercondutor, já que o custo para mantê-lo resfriado seria muito alto. Em vez
disso, é empregada uma cerâmica que pode superconduzir a temperaturas bem mais
altas, sendo refrigerada com nitrogênio líquido e tornando o processo mais
barato.
Neste
ponto, é provável que o leitor mais atento esteja se perguntando: se os trens
precisam de uma refrigeração especial para continuar a levitar, como pode os
supercondutores funcionarem tão bem no LHC? A resposta, é claro, está em outro
material fantástico. O superfluido, do qual falaremos mais nos conteudos extras de Física.
domingo, 14 de abril de 2013
Escrita pelo dedo de Deus
Um dia já cansado eu disse: "Pai não quero
ser mais prisioneiro da maldade" e ele me chamou de Filho. Pedi perdão
me prostrei chorei, E ele foi fiel comigo. Arrancou aquela tristeza
que doía, me lavou com o seu sangue e perdoou. A minha festa agora é cheia de
sorrisos, olha o que Ela fez comigo. JUNTE AS SUAS FORÇAS E CLAME A DEUS, ELE
ESCUTA O GRITO DO SEU FRACO CORAÇÃO. EU NÃO TINHA NADA, E AGORA EU TENHO VIDA E
UMA HISTORIA NOVA E LINDA ESCRITA PELO DEDO DE DEUS.
(Thalles Roberto - Escrita pelo dedo de Deus)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
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