domingo, 16 de junho de 2013

Super Lua brilhará no céu no dia 23 de junho

Fenômeno poderá ser melhor observado durante o anoitecer, quando satélite estará próximo à linha do horizonte

Super Lua brilhará no céu no dia 23 de junho Eduardo Ramm/Especial
Super Lua registrada em Morro Reuter, em maio de 2012 - a maior dos últimos 20 anos

A próxima lua cheia, no dia 23 de junho, é promessa de espetáculo. Devido à aproximação do satélite em relação à Terra, graças à sua passagem pelo trecho mais estreito de sua órbita em torno do planeta (o chamado perigeu), a Lua aparecerá maior e mais luminosa.
Por volta das 7h52min, a Lua estará a 357.162 quilômetros de distância da Terra _ bastante próxima, se comparada aos mais de 406 mil quilômetros que a separam de nós nos trechos mais distantes da órbita lunar, durante o apogeu.

Os momentos de maior beleza devem ocorrer durante o nascimento do astro – às 18h16min –, quando os pontos de referência no horizonte (prédios, morros, árvores) fazem o cérebro interpretar a imagem da Lua como ainda maior

Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br

sábado, 8 de junho de 2013

Aurora Boreal: Como é criado esse lindo Fenônemo

 
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619 em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao seu filho, Bóreas, representante dos ventos nortes). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como JúpiterSaturnoMarte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de nucleares ou em laboratório.
A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.

A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionizaçãodissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são despejados do átomo, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente. Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um dia Renato Russo perguntou: Por que o Céu é azul? Veja agora a Resposta!


Você já parou para pensar nessa pergunta? Qual a explicação para o fato de o céu ser azul? A explicação para essa pergunta pode ser dada a partir de um fenômeno físico que ocorre na atmosfera, denominado de espalhamento de Rayleigh. Como se sabe, a radiação solar que aquece a Terra é uma luz extremamente brilhosa e branca, porém composta por várias outras tonalidades de cor, cada qual com um comprimento de onda específico. O que ocorre é que quando a luz penetra na atmosfera ela atinge os átomos de nitrogênio e oxigênio, bem como as outras partículas que compõem a atmosfera, dando origem ao fenômeno do espalhamento.

Como sabemos, a luz é uma onda que possui vários comprimentos. Segundo o fenômeno físico do espalhamento, a luz solar é espalhada em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico, no entanto, a onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras. Por esse motivo é que vemos o Sol como um disco brilhante e o restante do céu todo azul, justamente em razão do efeito que a luz provoca sobre os átomos que compõem o ar, a qual faz com que a luz seja espalhada em vários comprimentos de onda, dos quais somente percebemos a cor azul.

O mesmo ocorre pela tarde, quando passamos a ver o céu com um leve toque de vermelho ou laranja, que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

Fonte: Marco Aurélio da Silva - Equipe Brasil Escola

terça-feira, 4 de junho de 2013

Uma herança do Efeito fotoelétrico: como As lâmpadas dos postes acendem e apagam automaticamente?

Um componente de sensor de luz comum é o fotoresistor de sulfide de cádmio, também conhecido como célula de CdS. Um fotoresistor muda sua resistência baseado na quantidade de luz que chega nele. Quando muita luz chega nele, sua resistência vai a quase zero - ele conduz eletricidade muito bem. Quando nenhuma luz chega, ele tem alta resistência - ele conduz pouca eletricidade. Em um circuito extremamente simples, você pode ligar uma célula de CdS com um fio metálico diretamente a um relés, de forma que muita luz pode energizar o eletroímã, mas não uma quantidade. Porém, normalmente uma célula de CdS não pode puxar corrente suficiente para ativar o relés quando a luz chega nele. Então você precisa adicionar um transistor para ampliar a corrente que flui pela célula de CdS. Um circuito típico deve se parecer com isto:
Street light relay
O transistor atua como um transformador. Ele tem três terminais:
Base
Emissor
Coletor
Se uma pequena quantidade de corrente flui do emissor à base, então uma grande quantidade de corrente pode fluir do emissor ao coletor. Em outras palavras, se a base é aterrada, ela ativa o "transformador", (o caminho do emissor ao coletor) neste diagrama. Assim quando a luz chega na fotocélula, ela ativa o transformador, que energiza o eletroímã do relés, que por sua vez desliga a luz. Quando escurece, a fotocélula tem uma alta resistência, assim nenhuma corrente flui através da base e o relés não se ativa - a luz acende.
Em um poste de iluminação real o circuito pode ser um pouco mais avançado, mas não tanto. Ele possui a célula de CdS, o transistor e o relés, mas talvez precise de mais de um transistor, dependendo do tamanho do relés. É realmente um circuito muito simples.


Fonte: Ciência hsw 

domingo, 2 de junho de 2013

Como ocorre um Eclipse?


Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos É como se fosse um eclipse solar porém a Terra encobre a lua nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois ela precisa estar atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5° em relação ao plano da órbita que a Terra realiza ao redor do Sol, nem todas as fases de Lua cheia levam a ocorrência do eclipse.
Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer lugar da Terra em que seja noite no momento do eclipse. O eclipse ocorre sempre que a fase de Lua cheia coincide com a passagem da Lua pelo plano da órbita da Terra. Este ponto onde a órbita da Lua se encontra com o plano da órbita da Terra chama-se nodo orbital. O nodo pode ser classificado como ascendente ou descendente, de acordo com a direção que a lua cruza o plano.

 
Um eclipse solar assim chamado, é um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre. Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta o cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta.

Um eclipse duplo (solar e lunar) aconteceu 23 anos após a ascensão do Rei Shulgi, da Babilônia. Isso aconteceu em 9 de maio (eclipse solar) e 24 de maio (eclipse lunar) de 2138 a.C.. Porém, tal identificação é menos aceita do que o eclipse de 730 a.C.
Em 4 de junho de 780 a.C., um eclipse solar foi registrado na China.
Heródoto escreveu que Tales de Mileto previu um eclipse que aconteceu após uma guerra entre os medos e os lídios. Soldados de ambos os lados abaixaram suas armas e declaram paz, após o eclipse. Exatamente que eclipse estava envolvido continua incerto, apesar do tema ter sido muito estudado por antigos e modernos estudiosos. Um provável candidato aconteceu em 28 de maio de 585 a.C., provavelmente perto do rio Halys, na atual Turquia.
Em Odisseia, XIV, 151, Homero afirma que Ulisses vai voltar para casa para vingar-se dos pretendentes dePenélope, no ir da lua velha e chegar da nova. Mais tarde (XX, 356-357 e 390) Homero escreve que o sol desapareceu do céu e que uma aura maligna cobriu todas as coisas à hora da refeição do meio dia, durante a celebração da lua nova.